---Eu pretendo arrumar um sucessor para cuidar da empresa nos EUA para que eu possa passar mais tempo em casa.
---jura papai?
---sim minha gatinha. Eu quero ficar mais tempo perto de você, ainda mais agora que você me contou que quer ser musicista.
---Então, assim sendo, você vai me ajudar a escolher minha guitarra e meu violão?
Seu pai ficou sério de repente deixando-a assustada, daí ele responde:
---Que tal agora?
Ela o abraçou e beijou a bochecha. Alice subiu ao quarto para se arrumar enquanto isso seu pai a esperava no carro. Quando a viu quase não acreditou: estava com uma blusinha pink coladinha, uma calça estilo skatista com seu all star, cabelo solto mas ainda com a maquiagem preta. Desde a morte de Luna o preto tomará conta de sua vida e agora, parece que a música estava trazendo-a de volta à vida.
Saíram e foram até uma loja especializada em instrumentos. Assim que entrou na loja deu de cara com uma guitarra rosa pela qual se apaixonou!
---É aquela ali papai. Apontando para a guitarra.
Compraram a guitarra e ela quis um violão rosa também. Compraram todos os equipamentos necessários para que pudesse “se divertir” com sua guitarra e seu violão e foram dar um passeio no shopping da cidade. Passaram o resto da tarde e quando já estava anoitecendo voltaram para casa.
Fizeram algumas comprinhas esse divertiram muito. Quando chegaram em casa, Alice subiu para seu quarto, tomou um bom banho e se deitou na cama por alguns instantes e começou a se recordar da história que seu pai lhe contara e ria muito.
Depois desceu para jantar com o pai que mal acreditava que a filha estava jantando com ele.
Depois do jantar, Sandro chamou a filha e começou a lhe ensinar algumas posições no braço do violão. Alice aprendia rápido.
Começaram então suas aulas. Alice se tornou uma ótima guitarrista e violonista. Tinha um ouvido muito bom pra música e uma linda voz, que acabava chamando a atenção de todos que a ouviam.
Em certo dia após voltar da aula deparou-se com sua mãe em casa que a recebeu extremamente feliz.
---Alice, quanto tempo não é filha?
Alice não via sua mãe há quase seis meses.
---É verdade mãe. Alice estava de bom humor nesse dia. Sorria o tempo todo.
---Nossa, percebo que você está feliz hoje. Posso saber o motivo?
---Ainda não. Anunciarei no jantar.
---Aproveitando que não fazemos isso há muito tempo, que tal irmos fazer compras?
---Ok então. Vou subir e trocar de roupa.
Partiram em direção ao shopping. Alice, quando chegou ao shopping, avistou Júlia, uma menina que conhecera no local onde fazia suas aulas. Cumprimentaram-se e começaram a conversar. De repente, o celular de Isabel tocou.
---Filha, me perdoa, eu preciso sair. Fique aqui com sua amiga. Andem, conversem, enfim, se divirtam. Voltarei para o jantar para saber da novidade ta?!
---Você tem mesmo que ir mãe?
---Sim, é muito importante.
Alice e Júlia então partiram para a maratona de compras. Alice estava começando a se relacionar novamente com pessoas além de seus empregados e pais. Era algo extraordinário.
Júlia conhecia a historia de Alice e sempre se mostrou compreensiva;
Depois de comprarem bastante, foram até a lanchonete.
---Alice, aconteceu alguma coisa pra você estar tão feliz assim?
---Júlia, você sabe da minha trágica perda na sabe? Então, desde então não tive muito contato com as pessoas mas eu sinto que somos parecidas. Eu comecei a te considerar uma amiga mais intima e espero poder confiar em você. Posso?
---Claro que pode. Estarei aqui pra tudo o que você precisar. Eu também confio em você, só não falei nada antes porque tinha medo de te “assustar”. O importante é que agora somos amigas. Conta ai a novidade.
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